‘VR não é bom, mas ações são excelentes’, diz diretor da Nvidia
O VR não é bom, mas as ações são excelentes
Marcio Aguiar, diretor-geral da Nvidia para a América Latina para assuntos corporativos
Fundada no começo da década de 1990, quando os computadores pessoais apenas começavam a entrar nos lares, a Nvidia só lançou seu primeiro chip seis anos depois. Caiu no gosto dos “micreiros”, pessoas que preferiam montar suas máquinas do zero. Para Aguiar, muitos dos atuais grandes consumidores conheceram a empresa nessa fase.
O foco da empresa é ser a pioneira e abrir novos mercados. A gente sabe que esse pioneirismo nos leva a liderança, provisória ou não, mas a gente mais se atém é que as pessoas se lembram da primeira GPU. Hoje, a maioria dos nossos clientes corporativos cresceram usando essas plataformas computacionais da Nvidia
Marcio Aguiar
Ainda que forneça soluções usadas por grandes estúdios de cinema como Disney, que revolucionou o mundo da animação ao usar tecnologia da Nvidia em “Toy Story”, e MGM, a empresa se vê como uma startup de tecnologia, diz o diretor. Ou seja, uma companhia iniciante.
Você tem a habilidade de mudar o teu negócio muito rapidamente, sem muita burocracia e engessamento
Marcio Aguiar
Para ele, essa perspectiva é a chave para inovar em um mercado tão dinâmico como o da tecnologia. Foi essa visão que permitiu à empresa embarcar na onda da inteligência artificial. Hoje, a Nvidia é a maior fornecedora do mundo de chips de IA. Ainda assim, Aguiar calcula que o mercado tem potencial maior do que a empresa consegue explorar.
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